Como prevenir incrustação e corrosão em sistemas industriais

Ambientes industriais que dependem de sistemas térmicos e hidráulicos lidam constantemente com o risco de incrustações e corrosão.

Esses processos silenciosos, mas extremamente destrutivos, comprometem a integridade de caldeiras, trocadores de calor, tubulações e torres de resfriamento.

Quando negligenciados, os impactos são severos, como o aumento no consumo de energia, paradas inesperadas para manutenção, falhas estruturais, perda de rendimento operacional e riscos ambientais são apenas algumas das consequências.

Em setores onde a produtividade precisa ser constante, a degradação interna de equipamentos pode rapidamente se tornar um gargalo de custo e segurança.

Por isso, a prevenção deve ser parte da estratégia industrial atuando com inteligência técnica, combinando química, engenharia e monitoramento contínuo.

A HB Soluções é especialista nesse processo e atua nacionalmente oferecendo tecnologias integradas para controle e otimização de sistemas críticos.

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O que é a incrustação industrial e por que ela se forma

 

A incrustação é o acúmulo sólido de compostos minerais ou orgânicos nas superfícies internas de sistemas hidráulicos e térmicos.

Esses depósitos são formados, principalmente, por carbonato de cálcio, sílica, magnésio, óxidos metálicos e biofilmes microbiológicos.

Ocorre com mais frequência em ambientes de alta temperatura, como em caldeiras, condensadores, trocadores de calor e torres de resfriamento.

O acúmulo se dá por reações químicas entre sais presentes na água e as condições do processo (temperatura, pH e turbulência).

Com o tempo, essas camadas atuam como barreiras térmicas, impedindo a troca eficiente de calor. Isso força os equipamentos a operarem com maior carga e consumo energético, reduzindo o rendimento do sistema como um todo.

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Fatores que favorecem a formação de incrustações

A formação de incrustações é multifatorial. Abaixo, os principais elementos que desencadeiam o processo:

• Dureza da água: presença de íons cálcio e magnésio.
• Temperaturas elevadas: favorecem a precipitação de sais.
• pH elevado: estimula a formação de carbonatos.
• Velocidade do fluxo inadequada: zonas mortas promovem depósito.
• Contaminação microbiológica: biofilmes servem como nucleadores.

Esses fatores são muitas vezes interdependentes. Um mau dimensionamento do sistema hidráulico, por exemplo, pode gerar zonas de estagnação que, somadas à dureza da água, criam as condições ideais para a formação acelerada de incrustações.

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Corrosão industrial: tipos, causas e riscos associados

A corrosão, por sua vez, é a degradação química ou eletroquímica de materiais metálicos (e em menor grau, não metálicos) quando expostos a agentes agressivos. Ela altera propriedades estruturais dos componentes, levando à perda de espessura, perfurações e falhas mecânicas.

Os tipos mais comuns em sistemas industriais incluem:

• Corrosão galvânica: entre metais diferentes em contato.
• Pitting (pontual): perfurações localizadas difíceis de detectar.
• Intergranular: entre os contornos dos grãos metálicos.
• Microbiológica (MIC): causada por bactérias redutoras de sulfato.
• Erosiva-abrasiva: por impacto de partículas em alta velocidade.

As causas incluem desde presença de oxigênio dissolvido, cloretos e dióxido de carbono, até desequilíbrio no pH da água e ausência de inibidores adequados.

A corrosão costuma afetar caldeiras, tubulações metálicas, chillers e trocadores de calor, reduzindo drasticamente sua vida útil.

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Consequências operacionais da incrustação e corrosão

Ambos os processos geram impactos significativos que vão além da simples perda de eficiência. Os danos se acumulam e podem comprometer toda a cadeia de produção industrial.

• Elevação nos custos de energia.
• Rompimentos estruturais e vazamentos.
• Aumento da frequência de paradas e intervenções.
• Contaminação do produto final.
• Perda de produtividade.
• Desgaste acelerado de equipamentos críticos.

Estudos da Association of Water Technologies (EUA) indicam que 1 mm de incrustação pode gerar aumento de até 10% no consumo de energia em trocadores de calor.

Já a corrosão é responsável por 5% do PIB global em perdas econômicas anuais, segundo o NACE International.

Como prevenir incrustação e corrosão de forma eficiente

A prevenção exige abordagem integrada e contínua. Abaixo, as principais frentes de controle utilizadas nas melhores práticas industriais:

Tratamento químico da água

Esse é o primeiro e mais essencial pilar. O uso de produtos adequados evita que os agentes formadores de incrustações e corrosão atuem livremente no sistema.

• Inibidores de corrosão: protegem superfícies metálicas.
• Sequestrantes de dureza: impedem precipitação de sais.
• Biocidas oxidantes e não oxidantes: controlam biofilmes.
• Dispersantes: evitam o acúmulo de sólidos.

Cada solução deve ser personalizada conforme a composição da água, regime térmico e sensibilidade dos equipamentos envolvidos.

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Tratamento físico e engenharia hidráulica

Aliado ao controle químico, o sistema deve ser bem projetado para garantir bom desempenho:

• Dimensionamento correto das linhas de fluxo.
• Materiais compatíveis (ex.: aço inox em linhas críticas).
• Instalação de filtros, desarejadores e separadores ciclônicos.
• Evitar zonas mortas, conexões mal dimensionadas e altas velocidades de impacto.

Monitoramento contínuo e automação

Não se controla o que não se mede. A medição constante de parâmetros críticos permite detectar desvios antes que causem danos reais. Alguns dos indicadores mais importantes:

• Condutividade da água.
• pH e ORP.
• Concentração de sólidos dissolvidos.
• Potencial de incrustação (LSI).

Hoje, empresas como a HB Soluções oferecem sistemas automatizados com sensores inteligentes, dataloggers e integração com CLP ou supervisórios, viabilizando intervenções corretivas rápidas e eficientes.

A importância da manutenção preventiva e diagnósticos

A manutenção preditiva e as inspeções regulares são indispensáveis para preservar a eficiência dos sistemas. Isso inclui:

• Limpezas periódicas (CIP).
• Testes laboratoriais.
• Inspeção de válvulas, purgadores, trocadores.
• Verificação de vazamentos invisíveis.

A ausência de planos estruturados de manutenção leva ao acúmulo gradual de danos invisíveis que, eventualmente, resultarão em falhas graves ou custos altíssimos para substituição de ativos.

Como a HB Soluções atua na prevenção

A HB Soluções atua em todo o Brasil com foco em tratamento de água industrial, geração de vapor e sistemas de resfriamento. A empresa combina experiência técnica, análises laboratoriais próprias, engenharia aplicada e suporte técnico contínuo.

• Tratamento de água para caldeiras, torres e sistemas fechados.
• Sistema de injeção automática de químicos com controle remoto.
• Consultoria para retrofit ou novos projetos industriais.
• Elaboração de planos de manutenção e operação customizados.

Clientes dos setores químico, alimentício e de papel e celulose já implementaram soluções com a HB, obtendo ganhos reais de eficiência energética, redução de paradas e aumento da vida útil de ativos industriais.

Conclusão sobre prevenir incrustação e corrosão em sistemas industriais

Incrustação e corrosão não são eventos imprevisíveis. Com controle técnico e planejamento, é possível evitar perdas, proteger equipamentos e manter a operação sempre em alta performance.

A HB Soluções oferece o suporte completo para indústrias que desejam operar com mais eficiência, segurança e longevidade.

Os sistemas são personalizados conforme a realidade de cada planta e contam com acompanhamento contínuo, garantindo retorno sobre o investimento e conformidade com normas técnicas.

Quer eliminar de vez os problemas com incrustações e corrosão nos seus sistemas industriais?
Entre em contato com a HB Soluções e receba um diagnóstico técnico completo.